Todo o novo começo, nasce do fim de outro começo

“A ignorância é uma espécie de bênção. Se você não sabe, não existe dor.”

John Lenon

Closing time, open all the doors
And let you out into the world
Closing time, turn all of the lights on
Over every boy and every girl
Closing time, one last call for alcohol
So finish your whiskey or beer
Closing time, you don’t have to go home
But you can’t stay here

I know who I want to take me home
I know who I want to take me home
I know who I want to take me home
Take me home

Closing time, time for you to go out
To the places you will be from
Closing time, this room won’t be open
Till your brothers or your sisters come
So gather up your jackets, move into the exits
I hope you have found a friend
Closing time, every new beginning
Comes from some other beginning’s end

I know who I want to take me home
I know who I want to take me home
I know who I want to take me home
Take me home

Closing time, time for you to go out
To the places you will be from

I know who I want to take me home
I know who I want to take me home
I know who I want to take me home
Take me home

Closing time, every new beginning
Comes from some other beginning’s end

Música e tradução, clique aqui.

Evolução

O ser humano está evoluindo de uma maneira muito estranha… O cérebro e os hormônios não fazem a gente pensar direito, a gente sempre quer o que é mais difícil, mais doloroso, o que faz a gente perder mais tempo e mais energia… Ou vai ver que eu ainda faço parte dos seres que serão extintos pela seleção natural… os mais evoluídos, quem sabe vão respirar dentro da água, vão se reproduzir por meiose… Como se evoluir fosse de certa forma acabar retrocedendo um pouco, como naquele filme Waterworld, que o corpo do personagem adquire brânquias e nadadeiras…

Isso me lembra pessoas que ficam felizes com a desgraça alheia, tem muita gente por aí assim, se multiplicam aos montes, eu chego a ter medo de pensar como vai ser o mundo daqui a alguns anos.

Mãe

Dia das mães nada mais é do que uma data comercial, ouvi outro dia um amigo dizer. É verdade. Mas como hoje em dia nossas vidas são tão corridas, concordo que tenhamos um dia específico pra comemorar, embora eu mesma, há alguns anos não tenha passado o dia das mães com a minha mãe.

Claro que sinto muitas saudades de ficar a madrugada toda acordada, assistindo o programa do Amaury Jr, vendo lugares lindos e imaginando viagens maravilhosas (que claro, um dia ainda faremos),  assistindo seriados como Cold Case, CSI, Without a Trace e até o Prision Break que ela adora (quem iria imaginar), e depois várias discussões a respeito dos temas abordados, várias histórias que ela me contou, mostrando que nem tudo na ficção é só ficção. Longuíssimas noites em claro. Depois eu não tenho a quem puxar por acordar super mega ultra tarde!

Dizem que a gente só reconhece nossas mães quando nos tornamos uma, mas isso não é totalmente verdade. Já tomei conta de filhos de amigas e deu pra ter uma noção razoavelmente boa do que é isso. É uma tremenda responsabilidade criar alguém, ter que zelar pela saúde, cuidar pra não deixar cair no chão (isso acontece e muito, nossa!), educar (que é o principal), alimentar… são tantas coisas, que eu mesma acho que junto com o trabalho, iria enlouquecer.

Me lembro de vários arranca-rabos que já tive com minha mãe, muitas vezes por opiniões divergentes (que sempre tivemos), mas eu sempre pedi a ela que confiasse na educação que ela tinha me dado, porque se sou quem eu sou hoje, posso não ser rica, mas tenho caráter, é graças a isso.

Outra coisa que me vem à cabeça eram as noites que eu passava chorando, sempre que eu via um filme em que a mãe de alguém morria. Nossa, eu sempre fui muito chorona, mas nesses casos eu sempre sou pior. Não consigo imaginar minha vida sem ela. Tá certo que a gente sempre acaba discutindo por alguma coisa, ela me deixa maluca, me enche de cabelos brancos, mas mesmo assim eu a amo incondicionalmente. Eu não sou perfeita e nem ela é, mas fomos feitas mãe e filha nessa vida por algum motivo e eu espero que nas próximas seja da mesma forma, pra toda a eternidade.

Sei que é dificíl você ler isso porque eu já tentei milhões de vezes explicar como faz pra conectar na internet, mas fica registrado pra sempre nesse mundo virtual louco:

Mãe, te amo!

Términos

Uma amiga minha me contou que ela e o namorado terminaram. Eles faziam um casal tão lindo, os dois combinavam nos gostos, no jeito… fiquei triste.

Primeiro: hoje em dia é muito difícil achar alguém que preste e que goste de você de verdade. Convenhamos que depois de um tempo você tem como perceber isso, nós às vezes fingimos que não vemos as coisas, simples assim.

Segundo: a gente sempre faz vários planos, imagina várias coisas e é muito difícil pensar que nada daquilo vai ser realizado.

A gente encontra um cara super fofo, carinhoso, que te a gente trata do jeito que sempre quis, é inteligente, educado, tem caráter, é gostosinho, acha que ela tem tudo a ver com a gente, passa por toda aquela expectativa de esperar se ele vai ligar, se vai pedir em namoro… e tudo isso, tendo que aguardar pacientemente pra não dar pinta que está caidinha pelo cara.

Se foi bom, por que não demonstrar que quer dar continuidade?  O tempo vai dizer se vira namoro ou se fica só numa amizade colorida, ué! Não significa que você já quer casar. Que mania feia essa dos homens! Enfim, a gente passa por um monte de perrengue até tudo ficar nos eixos e depois acontece uma coisa boba que faz tudo terminar.

Ter que pensar em começar tudo de novo, tem coisas que você só consegue com o tempo: a intimidade, a confiança, a cumplicidade… etc… E pensar no será que vai ser bom, será que vai ser ruim? São muitas coisas pra pensar… Chega a cansar!

Decidi que é melhor não pensar, um amigo achou genial. Mas acabei de me lembrar da minha mãe dizendo que quando a cabeça não pensa, o corpo padece.

Eu já acho que é o coração que padece, sempre.

Morte

Hoje me deparei com uma notícia extremamente triste ao entrar no site do G1 dizendo que atriz cometeu suicídio.

Há alguns meses atrás eu havia lido que o namorado da Cibele havia se matado da mesma maneira e ela postou em seu twitter @CibeleDorsa algo que dizia que ela não tinha mais forças. Como o cérebro humano é doido. Uma mulher de 36 anos, com dois filhos, linda, acaba se matando por uma pessoa que já está morta. Aparentemente, pelos seus posts, ela parecia que estava superando, mas como é incrível o grau de tristeza que uma pessoa pode atingir. Eu, que nem tenho tantos problemas assim, já pensei em dar um fim a tudo, algumas vezes, achando que seria a melhor maneira de descartar os problemas da minha vida descartando a minha própria vida deles. Só que muitas vezes, pensando mais nos outros do que em mim mesma, pensei na destruíção da vida de pessoas que me querem bem e o que isso poderia causar na vida delas porque, no final das contas, tudo acontece igual a um castelo de cartas, que vc retira uma debaixo e todas desabam.

Talvez, se o namorado dela, que tinha 27 anos, era bonito, rico, apresentador de um programa no Entertainment Television, tivesse pensado nas consequências de seu ato, procurado ajuda médica, isso não teria acontecido.

Por outro lado, ajuda médica resolve mesmo o problema? Acho que por melhor que seja um psicólogo, um psiquiátra, o que seja, a mente humana é capaz de fazer tantas coisas, pensar em tantas hipóteses, que no final das contas é a verdade criada pelas pessoas o que elas passam a acreditar, apesar de incoerentes, que no fundo, não tem jeito pra esse tormento.

Acho até que ninguém consegue contar tudo pra um médico, sempre fica faltando uma coisa, algo que a gente se envergonhe de assumir até pra nós mesmos, quem dirá expor pra uma pessoa que você nem conhece? É complicado… muito.

Eu sei que tem coisas que doem tanto, que a vontade de acabar com tudo é imensa e, essa dor, não é só psíquica, ela se torna física.

Creio que em algum lugar agora, eles devem estar felizes por estar juntos. Descansem em paz.

Mudanças

Venho hoje escrever o meu primeiro (?) post do ano.

Muitas coisas mudaram do ano passado pra cá: mudei de cabelo, de emprego, de salário (este, infelizmente, diminuiu), mudei minha rotina porque agora acordo às 4hs da manhã pra ir pro trabalho… entretanto, muitas coisas que EU QUERIA MUITO que mudassem não mudaram: não consegui mudar de casa, já que eu queria muito morar perto do trabalho, não consegui ainda ir à praia, mesmo trabalhando em frente…

Enfim, o pior de tudo é quando vc acha que, coisas que você PRECISA MUITO que mudem e estão mudando, mas acabam retrocedendo, voltando ao ponto inicial (desculpem a redundância) de anos atrás. Acho que algumas coisas intrínsecas não mudam, seria muito fácil ter um botãozinho que desligasse algumas coisas na gente, já disse isso uns 400 zilhões de vezes e espero que quando o ser humano passar por mais um processo de evolução do corpo humano, que Deus tenha a piedade de colocar esse botãozinho em algum lugar.

Outro dia eu disse pra alguém que a felicidade consiste em memória fraca, mas o problema é que a minha não é, a não ser que eu desenvolva um precoce mal de Alzheimer e, aliás, ouvi falar de relatos de muitos jovens com a doença, que inclusive é tema do filme “Amor e outras drogas”.

Eu nem pediria muito, só queria apagar partes de 2 anos pra cá…

Voltando às origens

   Hoje, ao ligar meu mp3 do celular, estava lá a música Out Of Reach, , trilha sonora de “O Diário de Bridget Jones”, me pegou de surpresa… senti como se a música tivesse sido composta especialmente pra mim e, embora já tenha a ouvido várias vezes, hoje a sensação foi diferente, aí resolvi escrever.

   Como é que pode?

   Como a gente pode se anular tanto, “feel like a fool”?

   A razão do título da postagem, vou explicar pra você entender, foi a frase compartilhada de um contato meu do msn, não sei dizer se tem a ver com o possível término de seu namoro, também não tenho nada a ver com isso (pra deixar bem claro), só estou aproveitando a idéia para escrever.

   A razão de namorarmos alguém não deveria ser pra essa pessoa adicionar coisas na nossa vida e não subtrair? Adicionar alegria, diversão e não subtrair o tempo e atenção que damos aos nossos amigos e parentes, por exemplo?

   As pessoas hoje, não sei o que acontece, não quero dizer que eu também não faça, deixam de fazer várias coisas por causa de um namoro, pra depois quando terminar, voltar às origens. Eu mesma já disse isso uma vez.

   Aí fica aquela sensação meio que de arrependimento, tantas coisas que deixou de fazer, tantos momentos que não fomos nós mesmos. Isso não é coisa só de mulher, que geralmente se anula em função do outro, TODOS acabamos fazendo isso.

   Será que precisamos ler em livros como nos comportar em relação ao outro? Não fomos educados suficientemente bem pra saber o que é certo e o que não é? Posso parecer meio ríspida em relação a isso, mas imagina pensar “was I ever loved by you?”, se isso passou pela sua cabeça alguma vez…

   Em um post antigo, falo sobre um livro que estava lendo, na verdade, não me acrescentou muita coisa, já o do link aí de cima, me fez refletir em vários assuntos, embora eu tenha achado que também é um manual de tortura, porque em alguns casos, você tem que repensar tudo o que faz, todas as suas atitudes, mudar toda a sua natureza. Eu não posso deixar de ser quem eu sou, em alguns momentos eu queria, aí eu paro pra pensar e ah! Que coisa doida! Com o tempo eu vou aprender algumas coisas, mas mudar tudo?! Não dizem que nós mulheres não somos como o vinho, quanto mais o tempo passa, melhor?

   Amigos e amigas, não deixem seus amigos de lado por causa de um namoro, porque o namoro acaba e são seus amigos que estarão lá por você e todos sabemos que amores vão e vem, amigos já são mais difíceis. Hoje o problema das pessoas é não se desapegarem do outro e do outro em não ser sincero o suficiente pra dizer, por mais duro que seja, que não sente o mesmo. Muitos porque querem deixar a pessoa “guardada” pra uma ocasião nem sempre e nem necessariamente especial, mas lá, fazendo você esperar, esperar, não sei por qual motivo, mas deixam. Aí o tempo passa…

Loucuras minhas

   Todo o mundo já ouviu de alguém uma vez a frase: “você só vai saber se tentar”, mas muitas vezes comigo acontece de já saber o que vai acontecer antes de tentar, deve ser a intuíção falando e cenas já repetidas anteriormente… Pô, é péssimo você tentar algo e depois se pegar falando que não deveria ter feito, já sabia que ia dar nisso!

   Às vezes eu penso que eu deveria ter um blog sem o meu nome nele, porque eu poderia escrever qualquer coisa, porque aí EU não seria mal interpretada, por outro lado, ninguém poderia diretamente me falar sobre os meus posts.

   Mas essa é a questão: se alguém se identificar com o que eu escrever e depois tirar as tais conclusões precipitadas? Também seria melhor se eu contasse na terceira pessoa, tipo aconteceu com uma amiga minha… Mas e agora, dizendo isso, e quando eu realmente quiser comentar algo sobre uma terceira pessoa? Vão desconfiar que é mentira minha, putz!

   Outro dia, conversando com um amigo falávamos sobre contar mentiras, eu dizíamos que todos contamos mentiras, uns mais, outros menos, umas mais sérias, outras mais bobas, vezes por educação, vezes por não magoar. Não chegamos muito longe na conversa, ficamos de falar melhor sobre o assunto depois… podem deixar, aos poucos visitantes, compartilharei a conversa.

Que mundo é esse?

   Bem, já que aqui no trabalho eu não posso fazer nada a não ser trabalhar, vou aproveitar pra escrever.

   Acho um absurdo sermos tratados como máquinas: não podemos ler um livro ou revista, acessar a internet, estudar a matéria da faculdade, ou seja, não podemos adquirir conhecimento, informação ou querer nota maior nas provas. Como se a culpa fosse minha pela empresa contratar pessoas que nem sabem escrever direito e não conseguem se concentrar no atendimento. Eu consigo muito bem fazer duas ou mais coisas ao mesmo tempo (cérebro de mulher), principalmente agora que resolvi adotar uma postura diferente no trabalho em relação ao relacionamento com os “colegas de trabalho”, aqui nesse lugar onde há tantas pessoas medíocres e mesquinhas.

   Às vezes eu me pergunto como vim parar aqui. Tá certo que o salário influiu muito, mas até quando podemos ficar num lugar só pelo dinheiro? Tá certo também que fiz amizades, mas também me decepcionei muito, como disse na postagem anterior. Não sei, mas não me acostumo com essas coisas que dizer ser tão comuns na vida.

   Assim como tantas outras coisas que acontecem.

   Outro dia, conversando com a minha tia sobre um comercial de carro no qual a mulher dá um de presente pro marido e o vizinho (que não tinham nada que ficar bisbilhotando a vida alheia) vê a cena e se vira pra coitada da esposa (coitada sim, porque foi uma idiota na escolha do marido) e diz “preciso ficar um pouco sozinho”.

   Que ridículo!

   É até engraçadinho num primeiro segundo, mas depois se você para pra pensar, poxa, é muito triste. É muito bom você proporcionar coisas a quem você ama, é gostoso ver a expressão de surpresa no rosto da pessoa, mas ouvir da pessoa que você ama, uma coisa dessas por um motivo tão banal desses, deve ser muito frustrante, não?

   Só uma ressalva, não sou nada contra a mulher trabalhar fora e o homem ser dono de casa. Não é por feminismo nem nada, só que eu acho que cada um faz da vida o que bem entender e ninguém tem nada a ver com isso.

Amigos!

Hoje foi um dia muito proveitoso, fiz 2 novos amigos. Reencontrei uma super amiga também, a Vivi. Nossa, ela é demais, assim como todas as minhas outras amigas… Como as de verdade, claro, porque aprendi que existem também aquelas “amigas” que são só pra compartilhar a cerveja ou uma nightzinha. Pena ter que aprender isso da forma mais dura. As pessoas não poderiam simplesmente não se aproximar da gente? Alguém as obrigou a fazer isso? Sempre prefiri que uma pessoa dissesse que não gosta de mim, do que dizer que gosta e depois demonstrar o contrário.

Enfim… ces’t la vie.

Mas continuando, quero muito agradecer às minhas amigas, por toda a força que elas me dão, me fazendo sair pra ver o mundo, conhecer pessoas, fazer rir, enfim, renovar as esperanças de que tudo vai ser melhor. Não to querendo me fazer de vítima não, mas acho que todos passamos por momentos de reclusão um dia e temos que ter alguém que faça nos ver o quanto os nossos horizontes são maiores do que a nossa vista alcança, tipo alguém que nos abre a cela pra liberdade.

Não costumo me arrepender das coisas que eu faço, mas às vezes demora pra sabermos se valeu mesmo a pena passar por tantas situações desagradáveis. É sempre bom saber que vai ter alguém pra te ouvir chorando no telefone quando você mais precisa de uma palavra de consolo, nem que seja pra te dar uma bronca federal e dizer pra tomar vergonha na cara, como a Su que costuma dizer “piranha (jeitinho carinhoso), você tem cabelo liso e ainda fala inglês, não precisa disso, porra! – como ela mesma diz, essa última palavra é pra dar ênfase… Ou então, a Renata, que sempre me abre os olhos em relação as coisas e as pessoas e, sempre, está certa. Ou a Joyce, que sempre me faz rir! Kelly, Andressa, minha irmã Érika (precisamos voltar a nos ver com maior frequência!), Sabrina, Aninha (saudades de você, não some), Soninha… Minha prima-irmã Natassha, olhar pra você sempre me faz lembrar que o tempo voa e o quanto ele é precioso; estranho é saber que as vezes você tem mais cabeça do que eu!

Quero agradecer a todas vocês, porque sempre que aparece alguma pessoa invejosa na minha vida e TENTA me derrubar de alguma forma, sei que posso contar com vocês para qualquer coisa, nem que seja um abraço.

Saibam que podem contar comigo pra tudo, amo vocês!